O Boletim de Risco referente ao mês de janeiro sinalizou queda no indicador de risco de liquidez e alta no indicador de apetite pelo risco, quando comparados ao mês anterior. Outros indicadores macroeconômicos estiveram em linha com esse retorno, tais como a entrada líquida de capitais estrangeiros na B3, apreciação cambial e queda no indicador de taxas de juros nacionais.
O contexto no qual o Mapa de Riscos operou em janeiro foi um no qual os ativos de risco de forma generalizada observaram retornos positivos, como por exemplo, os índices acionários no Brasil e os demais índices de referência para fundos imobiliários, fundos multimercado e renda fixa. De acordo com a CVM, a única discrepância a esse cenário foi a leve alta do indicador de volatilidade do mercado acionário brasileiro, resultado de uma rápida correção no índice acionário no final do mês. Ainda assim, o indicador de risco de mercado encontrou-se estável no mês.
Segundo a Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA) da CVM, a manutenção do apetite pelo risco em patamares altos no contexto atual é um fator de atenção. Ainda que diversos indicadores macroeconômicos e financeiros mostrem evolução favorável, a Autarquia alerta para a existência de outros fatores de risco, cujos possíveis impactos ainda aparentam subestimados.
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